Defesa Cibernética do Brasil atuará durante as Olimpíadas 2016 para garantir segurança na Internet

Debate sobre segurança cibernética conta com a participação de oficiais do Exército Brasileiro

Por Gabriel Costa – CPJ/UFPB

O coronel do Exército, Castro Vianna, do Centro de Defesa Cibernética do Brasil, anuncia na Expotec 2015 que Brasil irá manter durante as Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro, o mesmo esquema de segurança realizado durante a Copa do Mundo de 2014.

"A movimentação na Internet durante os jogos da Copa e a logística da segurança cibernética seguirão a mesma estratégia nas Olimpíadas. Em cada cidade-sede foi criado um centro para gerenciar o tráfego de dados na rede e interromper movimentações suspeitas. As unidades de gerenciamento de dados agiam em conjunto com o Exército, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Federal e o Centro de Defesa Cibernética", explicou o coronel.

Castro Vianna explanou o tema no salão principal da Expotec delineando as estratégias de defesa e controle na rede do Brasil. Falou também do combate ao cyberterrorismo durante eventos internacionais e sobre projetos desenvolvidos em universidades e centros tecnológicos com o apoio do Centro.

"Universidades de todo o país desenvolvem projetos de extensão e pedem financiamento ao Centro de Defesa Cibernética", revelou. Para o coronel, o epicentro do projeto deve ser a inovação. O Centro tem desenvolvido nos últimos anos vários programas para melhorar o desempenho de segurança na rede. O último software que o Centro começou a desenvolver foi a criação de um antivírus. Tanto universidades quanto programadores independentes que têm interesse em ingressar no Centro deve apresentar proatividade e criatividade no projeto.

Além do coronel, outro nome importante na palestra foi o General Bráulio que também é do Centro de Defesa Cibernética e ajudou a responder perguntas da plateia. Indagado sobre a segurança das movimentações econômicas na Internet, à exemplo da bolsa de valores, ele disse que o Centro está ciente de todo fluxo econômico na rede e da sua responsabilidade em manter a integridade da mobilidade monetária e livrá-la da ameaça de hackers maliciosos.


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