Governança de algoritmos e cidades digitais (Cláudio Lucena - UEPB)
Há um novo paradigma de automação em curso. Tecnologias de sensoreamento em massa, os dados que estes sensores coletam e os algoritmos que processam estes dados são elementos que se combinam para criar e transformar interesses sociais protegidos, direitos e obrigações. Funcionam como elementos informacionais estruturais que apoiam diversos processos de tomada de decisão, e que são cada vez mais usados em situações de limites semânticos e éticos que colocam em cheque a substituição da razão humana como fundamento para uma decisão. Qual o estado da técnica, que riscos e benefícios trazem estas novas possibilidades, e o quais são as opções em discussão para que possamos aproveitar o aporte destas novas tecnologias e garantir o seu uso para o bem comum?